domingo, 7 de agosto de 2016

Um breve relato sobre Machado de Assis



Joaquim Maria Machado de Assis (Rio, 1839-1908) foi um grande escritor brasileiro. Filho de um pintor mulato e de uma lavadeira açoriana, ficou órfão muito cedo e foi criado por Maria Inês, sua madrasta. Sua infância foi acometida pela epilepsia e gaguez, as quais lhe deram um feitio de ser reservado e tímido. 

Aos 16 anos, entrou na Imprensa Nacional como tipógrafo aprendiz e, aos 18, na editora de Paula Brito, onde compôs seus primeiros versos para a revistinha A Marmota. Pouco depois, foi admitido à redação do Correio Mercantil. Em 1860, fez resenhas de debates do Senado no Diário do Rio de Janeiro. Nessa década, escreveu quase todas as suas comédias e versos românticos.

Casou-se aos 30 anos com Carolina Xavier de Novais, que o inspirou a criar a Dona Carmo, em Memorial de Aires. Em 1870/80, escreveu Contos Fluminenses, Ressurreição, Histórias da Meia-Noite, A Mão e a Luva, Helena, Iaiá Garcia - contos e romances. Com Ocidentais e Memórias Póstumas de Brás Cubas, já em 1881, Machado atingiu a plena maturidade do realismo. 

A partir de então, ele escreveu: Histórias sem Data, Quincas Borba, Várias Histórias, Páginas Recolhidas, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, e Relíquias da Casa Velha. Foi considerado o maior romancista brasileiro e tornou-se um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Seu último romance, Memorial de Aires, foi escrito após a morte de Carolina. 

Machado morreu devido a uma úlcera cancerosa, aos 69 anos. São também obras machadianas: Outras Relíquias, Crítica, Novas Relíquias, Correspondência de M. de A. com Joaquim Nabuco, A Semana, Crônicas, Crítica Teatral e Crítica Literária.

A seguir, há um documentário sobre Machado de Assis elaborado pela TV Escola. Vale a pena assistir.




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